quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Em BH: Conheci a Maternau...

...e aprontei.




Ei, meus cãopanheiros. Hoje vou contar nas AUnotações, minha passagem pela Maternau Creche para Cães. Foi o primeiro lugar que conheci quando chegamos em Belo Horizonte. A tia Ludmila Vieira já conversou com o Cãopetente e eu fiquei com muita vontade de conhecer o local. Se ainda não leu a entrevista, aproveite. http://www.caopetente.blogspot.com.br/2013/09/hora-de-ir-para-creche-omercado-pet-no.html



A ideia da mamys era fazer todo o procedimento exigido pela Maternau antes de viajarmos para o Espírito Santo, para que no retorno à Belo Horizonte eu ficasse lá por um ou dois dias. Quando chegamos, fomos recebidos pela tia Cláudia. Eu já estava muito cansado e com algumas dores musculares. Conforme contei ontem nas minhas AUnotações, a curiosidade e a ansiedade com a minha primeira longa viagem de férias eram grandes. Não me deitei. Quando sentia sono, permanecia em pé, apoiado no encosto do banco traseiro do carro.
(Leia: http://www.caopetente.blogspot.com.br/2014/02/memorias-das-ferias-ola-parceiros.html. )

Ao chegarmos na Creche, por volta das 13 horas, o calor era intenso. Todos os fatores, - viagem, calor, ansiedade -, me deixaram um pouco mais nervoso do que normalmente eu ficaria. Mas ainda assim, tudo para mim era uma festa.

Só que aconteceu algo que eu não esperava. Depois que entramos pelo portão da Maternau, meu dono ficou no carro e quem me acompanhou foi a mamys. Claro que imaginei que, como toda vez, ela ficaria lá comigo. Eu já ouvia latidos diferentes e uma infinidade de cheiros que me enlouqueceram. Era muita novidade num único dia Só que a coisa não foi exatamente como eu imaginei. A tia Cláudia pegou minha guia e mamys saiu pelo portão. Simples assim. O que estava acontecendo? Será que viajamos cerca de seis horas para simplesmente eu ser deixado em um lugar totalmente desconhecido? Por que minha 'dona de estimação' foi embora? Lati, tentei me livrar da guia, mas o portão se fechou. Cain, cain...

Depois disso subimos uma escada e os cheiros se misturavam. Minha cabeça e meu faro agora estavam focados nas novidades. Conheci vários cachorrinhos, além das outras tias que cuidaram super bem de mim. Eu seria avaliado. Será que passaria no teste? Será que eu poderia me hospedar na Maternau?

Depois de pouco mais de duas horas de avaliação a boa notícia é que eu havia passado na provinha. Fui um bom cachorro e poderia voltar lá. Minha mamys chegou, foi convidada a subir e aproveitou para tirar algumas fotos com minhas novas amigas. Daí uma outra surpresinha:: quando ela chegou, eu estava brincando com uma linda cadelinha que conheci. Fiquei feliz em revê-la, mas precisava dar atenção a minha nova amiga. Nem dei confiança para mamys, he he. Só que em seguida minha amiguinha saiu do cercadinho onde eu estava e fiquei apenas com duas moças. Uma delas era a Andressa. Nas fotos é a que está de preto, com detalhes rosa e amarelo na camiseta e tênis rosa.



Em um dado momento eu fiquei tão afoito para ir até onde estava a cadelinha que citei, que a tia Andressa resolveu segurar na minha coleira.Tentar me acalmar. E foi aí que eu aprontei! Resolvi que ia dar uma de macho bravo, vocês acreditam? Logo eu, que tenho que ouvir minha 'dona de estimação' contar sempre pra todo mundo que de tão manso, fiquei até amigo de um certo ladrão que invadiu algumas vezes nossa casa... Não sei o que deu em mim. Com mais força que o normal, mas nem tanto para furar, sentei os dentes naquela mãozinha pequena e delicada. E quanto mais ela me puxava, mais eu segurava sua mão. Minha 'dona de estimação' ralhou comigo, passou para dentro do cercadinho e acabou com minha pose de 'cão bravo'. Brigou, disse não e me fez ficar quieto. Tá bom, confesso. Não foi nada bonito. Era pra eu ter fechado a visita com chave de ouro. Minha mamys olhou a mão da tia Andressa que mostrava marcas dos meus caninos. Mas não furei não.

Senti que a mamys inicialmente não conseguiu entender minha atitude. Depois, conversando com a tia Lud, compreendeu que o somatório de novas emoções me causaram um estresse maior que o normal. Aliado a isso, um comportamento peculiar que apresento desde sempre e que, inclusive, minha dona chegou a citar, sem dar muita ênfase, para a tia Cláudia: não gosto de ser contido repentinamente. É como se me sentisse atacado. Quero sempre revidar. Mas nunca cheguei às vias de fato. Só faço aquela carinha de mau que, no geral, não convence ninguém.

Mesmo assim, todos foram super carinhosos e, como estão acostumados a lidar com os mais variados comportamentos, disseram que isso era até normal naquela situação e não seria impedimento para o meu retorno. Só não voltei porque estendemos nossa viagem no Espírito Santo.


Minha 'dona de estimação', posteriormente também avaliou inadequada minha ida imediata para a Maternau. Ela está certa de que eu precisava de um pouco de descanso, antes de enfrentar mais uma novidade e, principalmente, sozinho pela primeira vez em um local desconhecido. Me disse também que talvez tivesse sido melhor ela ter subido junto comigo para que eu não me sentisse tão abandonado no início. Quem sabe isso ajudaria a minimizar um pouco o meu estresse? Claro que permanecendo no máximo uns cinco minutinhos, para que a rotina da Maternau não fosse alterada e outros tipos de estresses não fossem causados, inclusive nos outros cães.

Nós dois aprendemos com a experiência. E eu quero muito voltar lá e conhecer a tia Lud pessoalmente. Só faltou ela. No horário que minha 'dona de estimação' me deixou, ela não estava. Mas a equipe dela é muito legal. E preciso voltar para me redimir com tia Andressa e dar muitos lambeijos carinhosos.

Depois da Maternau seguimos para a casa da minha 'bisa'. Mas antes, meu dono passou no supermercado que fica em frente à Igreja Padre Eustáquio, no bairro belorizontino de mesmo nome. Minha mamys me mostrou o colégio onde estudou e os locais onde sempre ficava na sua juventude, pois foi em Belo Horizonte que ela nasceu. Aproveitei para pedir ao Padre Eustáquio para continuar a nos guiar em nossa viagem. Também pedi perdão ao meu São Chiquinho pelo pecadinho que cometi na Maternau. Aumpf.


Em frente à Igreja Padre Eustáquio, aproveitando para conversar
com meu 'São Chiquinho'. au au

Por hoje é só. Espero que não fiquem decepcionados comigo.

AUbrigado a todos!!!

Até amanhã com novas histórias.

Zeus

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