sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Chegando no Espírito Santo

Oba!!! Direto para casa dos vovós.




Olá, meu parceiros. Depois da breve passagem pela casa da 'bisa' em Belo Horizonte para descansarmos, seguimos viagem para Vila Velha, no Espírito Santo. "Raciocinei" assim: se na casa da 'bisa' me encheram de carinho, na casa do vô e vó não será diferente. Acertei!!

A viagem foi mais longa do que seria se eu não estivesse junto. Normalmente seriam gastos entre sete e oito horas para cumprir o trajeto tranquilamente até ao nosso destino. Mas vários trechos da estrada estavam em obra, muitos caminhões e cinco paradas para que eu pudesse esticar as patas e ir ao banheiro. Nem precisa dizer que com o calor, eu bebi água tanto durante a viagem, quanto nas paradas. Buscamos, sempre que possível, locais onde havia sombra e uma terrinha ou grama para eu me sentir mais à vontade. As paradas duravam 10 a 15 minutos, nada mais que isso. Afinal, não era só eu que queria ir ao banheiro. He he he.

Minha 'dona de estimação' me observou até a metade da viagem e teve a esperança que eu relaxasse mais e não ficasse todo o tempo de pé. Mas não teve jeito. Lutei contra o sono e nem sequer me sentei apesar de ter o banco de trás só para mim. Apenas a minha cabeça às vezes ficava um pouco pendurada, os olhos fechados... E aquela dor muscular foi inevitável, porém dessa vez minimizada por um remédio de gosto muito ruim que mamys me deu no meio do nosso trajeto.

Vimos tantos locais! Minha 'dona de estimação' parecia mais uma guia turística falando sobre cidades capixabas por onde passávamos como Venda Nova do Imigrante e Marechal Floriano, por exemplo. As casas lá são muito diferentes e bonitas. A colonização predominantemente italiana deu às cidades uma arquitetura bem peculiar. Nunca tinha visto nada parecido até então. Ela também contou que Venda Nova é conhecida pelo Agroturismo, atividade difundida na maior parte das cidades serranas do Espírito Santo. Também achei o portal de Domingos Martins muito charmoso. Lindo mesmo. Ela disse que aqueles locais possuem temperaturas mais amenas. Acho que eu ia gostar. Pois apesar de aproveitar bastante o verão, me dou melhor com os climas frios. Passamos também por um local chamado Pedra Azul, onde ela fez questão de parar. Até tirei foto com a tal Pedra ao fundo, e ela disse que, dependendo da luz, fica mesmo com a cor azulada. Sei não... Mas na verdade ela parou mesmo foi para comprar um negócio que mais parecia um salsichão. Pensei que fosse um petisco gigante. O nome é Socol. É petisco para humanos. Ela não deixou eu provar. Aumpf. Mamys é muito legal. Cuida de mim, me aperta, me beija, me ensina as coisas certas, sempre que pode me leva para esses passeios incríveis, mas quando o assunto é alimentação, ela é super rigorosa. Diz que é para o meu bem. Tá bom.



Quando chegamos em Vila Velha (ufa!!) fomos direto para casa dos avós. Para minha surpresa tenho uma tia que é mais nova do que eu, menor que eu, mais peluda do que eu... Definitivamente me recuso a chamá-la de tia. Prefiro encarar como prima. É a Cristal, que ficou quase o tempo inteiro no colo do vovô. Vovô é o melhor do mundo. Não teve medo de mim, me fez carinho, porém inicialmente protegeu a Cristal segurando-a no colo. Disseram-me que ficou temerosa com meu porte atlético. Acho que o meu tamanho impressiona mesmo! Aos poucos fui conquistando a confiança de todos com meu charme canino. Naquele dia a vovó estava em São Paulo. Mas chegou logo.



Lembram que já comentei em outra AUnotação que deparei-me com duas pessoas que tem medo de cães de grande porte? Pois é. Uma delas é a avó. He he. Não entendo. Uma avó jovem, bonita, que cuida da Cristal feito um bebê, ter medo de um cachorro tão manso feito eu, que só tenho tamanho. Tudo bem. Usei minha técnica de cachorro adorável e conquistador e até ganhei, no fim das contas, carinho dela. He he he. Afinal, sou irresistível. E mamys também se esforça. Au au au au.



A Cristal é cheia de delicadezas. Late muito mais do que eu e ninguém reclama. Se bem que na viagem ninguém reclamou dos meus latidos. Au au. Ela pede colo toda hora. Precisam ver. É muito espertinha e faceira. E parecia até que nunca tinha visto outro cachorro. Eu hem! Acho que ela estava mesmo era com ciúme de mim. Não era medo não. Pois o vô disse que quando ela vai passear, late para todos os amiguinhos que encontra pelo caminho. Comigo rolou aquela cisma por causa do meu tamanho? E olha que o sobrinho da história sou eu. He he he. Sabe o que funcionou? Depois de muito insistir para cheirá-la e brincarmos, fingi que não me importava mais com a sua presença. Até então tudo que pude eu tentei para nos aproximarmos. Fiquei na beirada da piscina, pulei nos braços do vô para alcançá-la, brinquei com ela pelo vão de uma janela, mas nada adiantou. Quando ignorei, ela relaxou e começou a circular tranquilamente pelo jardim da casa onde estávamos. Não deu outra. Finalmente vi Cristal perdendo o medo de mim e até me cheirando.



De qualquer maneira, para não causar traumas caninos, mamys optou por fazer a aproximação de maneira gradativa, aos poucos. Agora, tenho certeza que Cristal já está morrendo de saudade de mim. Pensando no sobrinho adorado, cheiroso, charmoso e grandão. Com quem afinal, ela pode contar para protegê-la contra os cachorrinhos assanhados. Confesso que eu estou também sentindo falta dela. Tão lindinha.... Aliás, saudade é a palavra de ordem. Sinto saudade de todos e dos lugares que visitei. Principalmente do mar. Por falar no mar, na próxima semana conto minhas aventuras na praia.



Lambeijos para vovõ, vovó e Cristal.

Não percam minhas história na semana que vem. Vão ver esse cachorrão furando altas ondas!!

Au au au au.

Zeus






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