Eu nunca comprei um cão. Nem um gato. Já contei isso em outro artigo.
Os meus bichos chegaram de formas variadas. Ou ganhei, ou herdei, ou adotei.
Todos super bem-vindos e amados. Raça,
pedigree, não são descartáveis, mas não fazem a menor diferença. Como eu também
já falei: nem eu tenho raça definida.
Mas tem algo que sem dúvida torna-se bem mais significativo quando decidimos adotar ou ajudar um
animal a sair de uma situação de risco: a sensação de que salvamos uma vida. Temos esse mesmo sentimento com
todos os seres mais frágeis. Quem suporta ver uma criança ou um idoso sofrendo,
solitário, sem amparo e sem amor? E é bom dizer que não se trata de comparar ou nivelar. Mas
é muita hipocrisia também querer que a dimensão positiva ou negativa das nossas
escolhas tenha mais ou menos valor se é com um humano ou um animal, não é mesmo? Mas deixemos de conversa fiada e vamos ao que interessa.
Hoje vou contar a história da Gabriela e da Bia Alves. Mãe e filha?
Bem, o sobrenome é o mesmo. E a semelhança dos nomes? Um fato pode ser confirmado: uma tinha
que pertencer à outra.
Era uma vez uma linda cadelinha que de tão preta, tão preta, tão preta, fora escolhida para adoção, mas com uma finalidade nada nobre. Eu diria até que cruel. O ano: 2010. Mês de agosto. Sinistro. E o agravante: sexta-feira 13. Que destino triste. Calma. Não fiquem assustados. Esse enunciado é só para demonstrar o que certamente foi o panorama macabro que ocorreu na imaginação zelosa do cuidador daquela filhote. Essa era a Bia. E esse foi o primeiro motivo que tornou sua adoção um pouquinho mais demorada. Passada a semana da sexta-feira 13, outro motivo atrasou por alguns poucos dias sua ida para a casa da Gabriela. É essa história que vamos contar, mas agora do início.
A Bia é essa ‘belezura’ de pelos pretos e luzidios. A gente nem sabe quem teve mais sorte. Se ela ou se a Gabriela, que decidiu adotá-la em um momento muito difícil de sua vida. A morte do seu pai, que ocorreu no mês de julho de 2010.
A Bia é essa ‘belezura’ de pelos pretos e luzidios. A gente nem sabe quem teve mais sorte. Se ela ou se a Gabriela, que decidiu adotá-la em um momento muito difícil de sua vida. A morte do seu pai, que ocorreu no mês de julho de 2010.
Antes desse filhote, Gabi já havia pensado em comprar um cãozinho, mas por sorte, como ela contou, sua irmã estava atenta aos chamados para adoção na Internet e aos anúncios
espalhados pelas ruas. A Bia e outros filhotes haviam sido abandonados, mas a pequena e linda neguinha, por causa da sua cor, rendeu um cuidado inusitado e interessante. Lembram-se do enunciado sobre a sexta-feira 13? Então, como a data é um pouco suspeita
para supersticiosos, o protetor da Bia decidiu que aquela semana seria
arriscada para doá-la, já que se tratava de um animal preto e algumas pessoas se utilizam deles e em datas como essas para a realização de rituais. Ele foi
cuidadoso! Confesso que não teria pensado nisso. Mas o fato hoje também deve render umas boas risadas, não é?
Olha a pretinha ali no meio. |
Pôxa vida. Será que não era pra ser? Claro que era. A Gabriela nos conta que “cinco dias
depois o protetor traz outra notícia, desta vez, pra lá de boa! A Bia tinha sido
devolvida e estava novamente disponível”. Ela ainda faz questão de ressaltar que
“hoje, a Bia é a rainha da casa! Dona de uma energia inesgotável e dá a maior
canseira em todos.”
Bia comemorando seu aniversário de um ano |
A Gabriela já teve outros animais, mas imagino que nenhum tenha chegado em um momento tão oportuno, que ocasionou mudanças tão grandes em sua vida. Agora ela está na iminência de adotar outro cãozinho. Como será que a Bia vai reagir? Estamos na torcida para que dê tudo certo. Mas acho que a Gabriela vai saber fazer uma socialização tranquila. Parabéns para a Bia que neste último fim de semana completou três anos. E parabéns, Gabriela que está mostrando que é CÃOPETENTE de verdade!
Olha a carinha da Bia. É pura felicidade. |
Você também quer contar sua história aqui? A gente tem o maior prazer de conhecer e repassar o maior número de histórias felizes, principalmente com o intuito de estimular as pessoas a adotarem um animalzinho e quem sabe, também, modificar a visão daqueles que acham que um animal é só um animal e pronto. Modificar a forma de pensar daqueles que tratam seus bichos como coisas. Como algo secundário que não precisa de amor, carinho, respeito e responsabilidades.
Até mais ver!
Até mais ver!
Amei!!!!!!!!! Essa lindeza da Bia realmente enche nossas vidas de alegrias e foi tudo muito bem representado ai na historinha!!!!! Obrigada Zeus!!!! haha
ResponderExcluirA gente é que adorou conhecer essa história. Não é Zeus!!! Nós é que agradecemos.
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