Molly. Uma dama de quatro patas.
Pet a Pet
Na estreia do Pet a Pet, o Zeus vai conversar com a
Molly. Uma cadelinha que tem a sorte de ter uma proprietária que a enche de
mimos e cuidados. A conversa é leve e divertida até. Mas o objetivo é mostrar a
importância de se ter comprometimento e responsabilidade nos cuidados com um
animal de estimação. A Lara, sua proprietária e ‘mãe’, já teve outros animais
que sempre receberam muito amor e, sobretudo, cuidados necessários ao bem-estar
dos animais. Alguns podem considerar os detalhes como roupas, adereços,
acessórios como um exagero. Outros possuem os mesmos hábitos. O fato a se
considerar é que todos os complementos, desde que não promova prejuízos físicos
ou comportamentais aos animais, podem ser muito bem-vindos. A Molly é uma dama
de quatro patinhas. Mas foquem nos cuidados com a alimentação, médicos, com as
atividades diárias, com os limites, tudo o que o animal precisa para ter
qualidade de vida e não deixar de ser um animal, porém amado e bem cuidado como
deveria ser sempre.
Curtam a primeira entrevista do Zeus.
Pet a Pet com a Molly
Eu já contei para o Zeus a historinha da Dama e o
Vagabundo. Dias desses mostrei a ele a foto da Molly, uma linda lady de quatro
patinhas da raça Maltês. Senti que seus olhos brilharam com a daminha toda
montada nos adereços. Diferente de todas que ele já tinha visto, parece que seu
estilo chamou a atenção desse labrador com jeitão muito mais de vagabundo do
que de lorde. Insistiu e eu deixei. Essa é a primeira entrevista que ele faz
para o Cãopetente.
A Molly é “filha” de Lara Faria Santos. A Administradora
de Empresas gerencia um setor de atendimento de uma agência de publicidade e
propaganda em Vitória, no Espírito Santo. E foi na propaganda que a Molly ficou
ainda mais famosa. A adorada filha de Lara apareceu além dos círculos
familiares e de amizade e fez parte de uma campanha publicitária de um
shopping. Chique essa Molly, hem!
Campanha publicitária da qual a Molly fez parte. |
O Zeus vai ter sua primeira conversa no Pet a Pet e
contar um pouco mais sobre o dia-a-dia da Molly. Na verdade acho que ele ficou
mesmo interessado foi no seu jeitinho de se vestir, de pentear os pelos,
cadelinha famosa... Ai, ai. Bem, vamos ver como foi essa conversa com muito ‘au
au’ e rabinhos abanando?
Zeus – Ei Molly, meu nome é Zeus e tenho um ano e oito meses.
Só estou te contando porque as mulheres tem essa mania de esconder a idade.
Você pode me dizer a sua?
Molly – Tenho sete anos e sete meses. E não me
importo de falar minha idade. Porque sou linda e me sinto muito jovem.
(Hum,
metidinha essa Molly, hem! Pior que ela é bem gata mesmo. Ops, quer dizer...
Ah, vocês entenderam, não é?)
Zeus – Como você conheceu a Lara?
Molly – A minha mãe? Eu estava com dois
meses quando ela olhou para a minha carinha e pronto: foi amor à primeira
vista. Eu também me apaixonei por ela logo que fiquei nos seus braços.
Zeus – Você é a primeira ‘filha’ da Lara?
Molly – Não. E vou te falar Zeus: só não
sinto ciúme porque sei que o amor dela por mim é enorme. Mas vou te contar.
Quando ela tinha 10 anos, ganhou uma cadelinha pequinês. Ela me contou que seu
nome era Shanna e que era o xodó da família. Ela morreu velhinha, com 14 anos.
Mas antes de morrer, ganhou uma irmãzinha que, minha ‘mãe’ disse, era uma York meio vira-lata. Então devia ser uma York-Lata, não é mesmo? Ela ganhou de
um namorado da época. Alguma coisa assim. A Tati, causou muito ciúme na Shanna.
E parece que elas brigavam todos os dias.
Zeus – E como sua ‘mãe’ fez? Abandonou a
Tati?
Molly – Claro que não, Zeus. Que ideia!
Está pensando que minha mãe é dessas que abandonam seus animais? Nada disso. O
‘vovô’ tem um jardim bem grande e dividiu com um portão. Cada uma tinha sua
casinha própria. Depois a Shanna morreu, minha ‘mãe’ se casou e a Tati estava
tão feliz na casa do vovô que ficou por lá. Não quis saber desse negócio de
abandonar seu jardim para morar em um apartamento. A Tati morreu bem idosinha também,
tinha 12 anos. E ainda teve a Sunny, que era uma Yorkshire. E agora eu, não é?
Zeus - Molly, eu sou macho e não fico usando
esses negócios na cabeça que você tem. Também sou muito calorento e toda vez
que minha ‘dona de estimação’ vem com roupa para o meu lado, saio logo
correndo. Eu gosto mesmo é de rolar no chão, brincar com água, descascar um
coco verde, enterrar meu osso, essas coisas. E você parece que está sempre de
banho tomado, cheirosinha... au au. Conte-me o que você faz todos os dias?
Molly – Ora, Zeus, eu sou vaidosa. Tomo banhos semanais. Gosto de
estar sempre bem arrumada e cheirosa. A minha rotina é assim: quando acordo fico fazendo carinho na minha mãe um
pouquinho, depois tiro minha xuxinha atoalhada. Durmo com ela, pois é a melhor
para não embaraçar meus pelos lisos. Enquanto minha ‘mãe’ faz o café, vou dar
uma volta no jardim, para fazer... Você sabe, o xixi matinal. Depois subo até o
meu quarto, abro o armário cheio de lindas roupinhas para escolher uma e vestir. Depois coloco um lacinho na cabeça e pronto. Vou bem linda para a casa do ‘vovô e da
vovó’, onde fico todos os dias enquanto minha mãe trabalha. Adoro passar os
dias lá.
Guarda-roupa da Molly |
Zeus – Nossa Molly! Nunca vi uma cadelinha
tão elegante. E famosa também, não é? Pois um passarinho me contou que você já
participou até de propaganda... Mas o
que quero saber mesmo é sobre você no carro? Aposto que vai soltinha, pulando
de lá pra cá, fazendo bagunça e atrapalhando sua 'mãe' a dirigir. Eu uso cinto de segurança próprio para cachorros grandes
e fortes, assim como eu (rsrs). Mas confesso que se pudesse, não colocaria aquele negócio me
prendendo.
A Molly tem tanto laço que não deve repetir um durante todo o ano |
Molly – Em primeiro lugar, esse tal
passarinho deve morar ou no jardim da minha mãe ou na casa dos meus avós. E é
verdade sim. Já fiz propaganda mesmo. Mas sobre o carro, nada disso Zeus. Que
ideia você faz de mim e da minha mãe? Eu, você e todos os animais precisam usar
cinto de segurança, igualzinho aos humanos. Claro que eu tenho uma cadeirinha fashion com cinto de segurança que mamãe me
deu. Adoro passear de carro e já aprendi, há muito tempo, que isso precisa
ser feito com muita segurança. No caminho cumprimento todos que vejo. Afinal, sou muito educada. Distribuo latidos para vendedores de
jornal, motociclistas, cachorros que vivem nas ruas (coitadinhos...). Acho que
exagero um pouquinho é quando pedintes e entregadores de folhetos chegam perto
do carro. ‘Mamãe’ até fala pra eu me comportar. Mas acho divertido (rsrs). Afinal,
sou pequenina e tenho que impor respeito.
Andar de carro sim! Mas com segurança que, inclusive, é uma exigência legal. |
Zeus – Mas Molly, você não toma café da manhã
não? Eu acordo esfomeado. Não vai me dizer que também é dessas cadelinhas que
vivem fazendo dieta.
Molly – Tomo meu café quando chego na casa dos
meus ‘avós’. Depois de mostrar a eles o quanto fico feliz em estar lá, corro
para meu café da manhã que já está sempre preparado para mim. Adoro essa
mordomia! Aí só me resta brincar muito e esperar minha ‘mãe’ chegar no almoço,
de preferência com um belo filé mignon, para almoçarmos e tirarmos aquela
soneca, depois do almoço.
Zeus - FILÉ MIGNON?
Molly – É, O que é que tem Zeus? Alguma
coisa contra?
Zeus – Nada não... auuuuuu. E você não
passeia pelas rua não?
Molly – Passeio sim. Todo dia no fim da
tarde o ‘vovô’ me leva para dar uma voltinha. Aproveito para falar com alguns
amigos humanos que fiz pelas ruas. Eles geralmente nos acompanham até o portão
de casa. Só não gosto mesmo é de ficar de papo-furado com as fêmeas caninas.
Gosto de exclusividade, sabe? Alguns me chamam de metida, mas eu não ligo.
Depois disso só espero minha ‘mãe’ chegar. Voltamos para casa e assistimos
televisão até a hora de dormir. Aos fins de semana as atividades são mais intensas,
pois vou com minha ‘mãe’ a quase todos os lugares aonde ela vai.
Zeus – (Que cadelinha fina, hem... Não é para
meu focinho não...) Molly, muito obrigado por conversar comigo. Agora vou
deixar minha ‘dona de estimação’ falar com sua ‘mãe’ um pouquinho, senão ela
não para de me cutucar.
Molly – De nada, Zeus. Foi legal bater um “au
au” com você.
Bate-papo com a proprietária.
É
gente. Agora é aproveitar a brecha que o
Zeus deu e conversar um pouquinho com a Lara.
Cãopetente – Quem deu o nome à Molly e por quê?
Lara
Faria - Fui eu
mesma, achei o nome pequenininho, doce, meigo, como ela.
Cãopetente – Conte-nos sobre o temperamento
dela. Calma ou agitada? Brincalhona ou mais quieta? Obediente ou desobediente?
Lara Faria - Ela é muito parecida comigo (rsrsrrs),
calma para raciocinar e agitada para agir. Apesar de já ter sete anos, ela
ainda é bem brincalhona e dengosa e super obediente. Entende e obedece tudo o que
falamos, exceto quando está no cio.
Cãopetente – Ela tem algum problema de saúde que
necessite de cuidado permanente?
Lara Faria - Sim, ela tem estenose traqueal,
precisa tomar medicamento injetável duas por semana. Nos dias das aplicações eu
sempre choro, apesar dela não esboçar qualquer tipo de reação ou dor.
Obs.: Segue um link que fala sobre a
estenose traqueal.
Cãopetente – Além dos cuidados básicos e
necessários, o que mais a Molly tem de especial?
Lara Faria - Ela tem o quarto dela, com uma
plaquinha com o seu nome na porta. O guarda-roupa é cheio que roupinhas, todas
penduradas nos cabides, desde que ela era neném. Os sapatos e sandálias, todos
em caixinhas transparentes, tem quimono de gueixa, Laçinhos ela deve ter mais
de mil.
Quarto da Molly |
Cãopetente – Lara, a Molly lhe trata como mãe. É
assim mesmo que você se sente em relação a ela?
Lara Faria - É um companheirismo muito grande, ela
é minha filha mesmo. Se eu precisar deixar de comer para dar para ela, faço com
maior prazer. Cuido dela com muito amor e carinho, mimo demais. O nosso
amor é sincero, sem querer nada em troca, uma gosta da outra como somos. Não
tem cobrança, é só alegria. É muito gratificante ter Molly na minha vida. Ela
dorme todo dia na minha cama comigo.
Cãopetente - Qual a diferença que a Molly faz em sua vida?
Lara Faria - Molly é tudo para mim. É um amor
incondicional que só sente quem realmente ama. Faço tudo, mas tudo mesmo, por e para ela.
Molly é minha companheira, minha amiga, minha filha, minha TUDO!!!! Antes de a
Molly existir, eu tinha a Sunny, que também era muito companheira e me fez
muito feliz. Depois que eu comprei Molly, consigo entender um pouco mais as
crianças e sou menos exigente. Passei a ser menos neurótica (rsrsrs), aprendi a
achar lindo um monte de brinquedos pela casa.
Cãopetente – Pensa em ter outro cachorrinho para
ficar junto com ela?
Lara
Faria - Para
ficar junto com ela, não. Acho que com sete anos, ela não se acostumaria e
poderia ficar com muito ciúme. Eu sei que daqui para frente, vou precisar dar
mais atenção e carinho que já dou. Ela está ficando velhinha e não quero que se
sinta como se eu estivesse colocando outro no lugar dela.
No Natal, a Molly deixa seus pedidos no sapatinho |
Cãopetente – A Molly já cruzou? Vai cruzar? Se
sim, ficaria com um filhote dela?
Lara
Faria - Não
cruzou e nem vai. Ela é muito pequenininha e já ouvi histórias muito tristes.
Mas se cruzasse, eu ficaria com todos os filhotes dela. Mas não tenho como
sustentá-los.
Cãopetente – O que a Molly pode e o que não pode
na sua casa e na casa dos seus pais?
Lara
Faria- Na
minha casa e na casa dos meus pais, ela pode tudo. Como ela é muito comportada
e obediente, ela já aprendeu o certo e o errado, então ela nem tenta fazer o
errado. Por isso, acaba podendo tudo.
Cãopetente – A Molly confirmou para o Zeus que
já fez parte de uma campanha publicitária. Como foi isso? E como ela se
comportou?
Lara Faria – Trabalho
em uma agência de publicidade e estávamos fazendo uma campanha de natal para o
shopping Mestre Álvaro, no município de Serra. No roteiro, tinha um cachorrinho
que fazia parte da família e ela foi convidada pela minha diretora geral.
Aceitei imediatamente, mas não sabia como ela ia se comportar. Mas foi tudo
ótimo. Ela se entrosou com a equipe. Quando o diretor de cena do VT falava – ‘vamos
voltar a gravar pessoal’ -, ela era a primeira que se levantava e ia. Todos
morriam de rir.
Nasceu para ser famosa!!! |
Então parceiros, gostaram da primeira entrevista do Zeus?
E a Molly? Linda essa cadelinha, não é mesmo?
Para sexta-feira...
Sexta-feira, vamos conversar
com a psicóloga e adestradora, Márcia Okabayashi. A brasileira residente nos
Estados Unidos vai nos contar como passou a amar animais, especialmente os
cães. Como sua profissão de origem a ajudou a se tornar uma boa adestradora. Ela é uma prova de
que quando cedemos aos encantos de um animal, com os sentimentos de respeito e
proteção, fica impossível não se apaixonar.
Até mais ver!
Amei a entrevista! e tbm tô gostando mto do blog!
ResponderExcluirBjos!!
Obrigada!!!!!
Excluir